Como trabalhar regras e limites com os filhos

Lembrando que isso não é uma formula magica, ou regras a serem seguidas, apenas dicas que podemos compartilhar para que todos tenham esse aprendizado, e não passamos tanto sufoco para uma boa educação.

O autoritarismo e a permissividade estão em uma estrada juntos, mas percorrem-te com á distancia. Ou seja, um estará no extremo da estrada, que é o autoritarismo, onde o extremo tem punição. E do outro lado da estrada a permissividade, deixando que tudo seja feito, sem uma consequência e liberal.

No meio deste percurso, encontramos uma forma para educar os nossos filhos, do qual é a educação positiva, onde haja um significado para a criança no processo de aprendizagem, sendo gentil, mas com firmeza nas falas e colocações e respeito com o próximo. Então, não seremos tão permissíveis, mas também não seremos autoritários.

 Os resultados positivos da gentileza e da firmeza inspiram as crianças a desenvolverem as características e habilidades de vida. Autoconfiança, ética, bom senso, respeito por si e pelos outros, gentileza, compaixão, autodisciplina, autocontrole, autonomia, cooperação, resolução de problemas, coragem e motivação, e os resultados negativos de focar apenas na gentileza ou apenas na firmeza inspiram os comportamentos desafiadores (birras, brigas com irmãos, resistência, irresponsabilidade, falta de foco, procrastinação…). Por isso, a disciplina positiva aposta na firmeza E na gentileza, para que não haja tantos desafios, e quando houver nós conseguimos intermediar sem que saíssemos do nosso controle.

Para ficar mais claro, de como podemos mudar as nossas falas, vou dar alguns exemplos:

Colocando a criança em pensamento e ação:

  • Você não quer escovar os dentes e eu não quero pagar a conta do dentista. Aposto uma corrida até o banheiro. Vamos ver quem chega primeiro?
  • Eu sei que você não quer fazer as tarefas domésticas e qual foi nosso acordo sobre quando elas seriam feitas?

Você notou o uso de palavras mágicas em frases suaves e firmes? Não usamos “MAS”, mas usamos “E”. Por quê? Porque “mas” tem um senso de oposição e adversidade, quando você o usa em uma frase, invalidará o conteúdo antes de “MAS”. Ao usar “E”, você perceberá que o que seu filho está fazendo ou perguntando é importante. A diferença é sutil, mas fundamental.

LEMBRE-SE a comunicação é primordial, sempre visando e respeitando a comunicação de todos (criança e família). Os combinados estabelecidos na família devem ser seguidos por todos. Ou seja, não adianta dizer que é preciso cuidar da casa quando os adultos deixam tudo bagunçado. A criança não aprende pelas palavras, mas pelo exemplo.

Vamos juntos nessa? O aperfeiçoamento vem com a constância e repetição. Bom treinamento!

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Thayna Bastos

Thayná, 23 anos, pedagoga, fundadora do Mommy&Baby e instrutora de Babás. Trabalhei em uma creche especializada dentro da Natura durante o período de 4 anos e tambem na rede pública.

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